sábado, 28 de junho de 2014

Nadal - Grass vs. Clay

Apareceu este gráfico no jogo entre o Nadal e o Kukushkin. Explica parte do sucesso/insucesso do Nadal entre a terra batida e a relva. E considerando que esta relva de Wimbledon está muito lenta e de ressalto muito alto, mais relevância tem este gráfico. Interesting stuff...


terça-feira, 17 de junho de 2014

Grass Season


Já arrancou a mini-época de relva. Confesso que não é a minha época preferida, seja para ver ou para fazer trading, pelo simples facto de qualquer jogador com um serviço decente transforma-se num John Isner - e no geral são poucas as pessoas que gostem de ver jogar o John Isner, ou de fazer trading em jogos do John Isner. Claro que estou a exagerar um bocado, mas percebem a ideia...
Mas também é a época que jogadores que pouco vemos habitualmente brilharem, e nesse caso por vezes somos surpreendidos por jogos espectaculares, como é o exemplo do Dustin Brown vs. Nadal, em Halle. Vale a pena ver pelo menos o resumo no youtube.
Chamo à atenção que Wimbledon é um animal diferente destes torneios uma vez que a relva é muito mais lenta, além de que, sendo um torneio de duas semanas, tem uma semana extra de desgaste de relva. 
Estou algo curioso para esta edição de Wimbledon pois julgo que será o Slam mais equilibrado e imprevisível dos últimos 10 anos e será o que menos me surpreenderá uma vitória de mais um jogador de fora dos Big 4. 
Esta será a época que irei estar mais atento ao ténis feminino, onde o piso tem menor influência no jogo. Hoje, por exemplo, fiz o Stosur x Wozniacki - Stosur a jogar com top spin pesado como se de terra batida tratasse, Wozniacki em modo counter punching ao fundo da linha, jogo com pouca presença na rede e com muitas trocas de bola longas. Se me dissessem que aquilo nem era bem relva, mas era uma espécie de terra batida verde eu quase que comprava a ideia.

sábado, 7 de junho de 2014

My salary against your salary


Para mim, o ideal seria ter sempre streamings sem comentários para que não sejamos minimamente influenciados pelos comentadores. Não sendo possível, comentários da Eurosport Britânica/Sky Sports, ou pelo menos em Inglês/TennisTV aceitam-se. A pior das hipóteses são mesmo os comentários em Português. 
Não admira que se fale tanto no commentator's curse (ou a maldição do comentador). Julgo que eles por vezes só mandam umas postas de pescada com o intuito de acalmar o receio de ficarem calados durante muito tempo sem ter nada que dizer. Depois sai tudo ao lado, e queixam-se da maldição.
Hoje, por exemplo, durante o terceiro set, tinha uma posição de punting (e não de punter, em bom Inglês) na Sharapova, quando o comentador Hugo Ribeiro quase me convenceu que a Sharapova estava cansada e que a Halep ia levar o caneco facilmente. Já fui apanhado em algumas destas,  mas a experiência é amiga do trader. Aliás, 60% do meu lucro foi nessa posição que quase foi aliciada a ser fechada em scratch.
Para que a maldição do comentador não se transforme na maldição do trader, o melhor é fazer um esforço para ignorar o que os comentadores estejam a dizer, por mais confiantes que os mesmos pareçam nas suas opiniões. Confiem mais na vossa opinião que na deles. Nem que o tenham mesmo que fazer em tons de desafio: como dizia o José Mourinho numa conferência de imprensa - My salary against your salary.