sábado, 29 de junho de 2013

ATP vs WTA para trading


O ténis deve ser dos poucos senão o único desporto em que as competições masculina e feminina têm uma popularidade quase idêntica. O que para nós é óptimo pois oferece-nos oportunidades de trading a dobrar.
Como em tudo o resto, no ténis também existem algumas diferenças entre o jogo delas e deles, e para trading vou enumerar aqueles que para mim são os mais importantes.

1. Variância/Aleatoriedade

Dizem que as mulheres têm uma inteligência emocional superior à dos homens, mas o ténis é uma daquelas coisas que me faz duvidar desse facto. Comparando com o dos homens, o ténis das mulheres têm uma maior tendência para serem menos estáveis, para haver maiores mudanças de momentum e maiores desvios da tendência natural do jogo. 
Embora este facto possa ser uma excelente oportunidade para um certo tipo de estratégias, eu pessoalmente prefiro jogos mais estáveis e mais fáceis de ler e por isso neste ponto dou preferência ao ATP.

2. Serviço

O serviço é uma pancada mais predominante e decisiva no ténis masculino. Eu vejo o serviço como vejo as bolas paradas no futebol. Estão a ver quando uma equipa de futebol está a ser completamente dominada mas num livre ou num canto marcam o golo da vitória? Isso no ténis acontece com o serviço, especialmente em pisos mais rápidos: o jogador está a ser dominado nas trocas de bolas mas por estar a servir a excelente nível consegue segurar os seus jogos de serviço e aumentar as suas chances de ganhar a partida. Para mim é das coisas mais prejudiciais para o meu trading, quando isto acontece.
No ténis feminino, o serviço tem menos importância, o que ainda privilegia mais e maiores trocas de bolas, dando-nos mais tempo e noção do que se está a passar no court e qual a jogadora que está a jogar melhor. Neste ponto, prefiro o WTA.

3. Partidas a 3 ou 5 sets

Em grand slams e selecções, os homens jogam à melhor de 5 sets, as mulheres a 3 sets. Isto está no gosto de cada um, mas especialmente pelo aproveitamento de tempo e rentabilidade, prefiro jogos a 3 sets e por isso, em majors gosto mais do WTA.

4. Qualidade exibicional

Trabalhamos melhor quando tiramos maior prazer nisso, e neste aspecto será de concordar que os homens produzem um ténis mais espectacular, existe uma maior variedade de estilos e por isso é mais divertido ver os homens jogar. 


Provavelmente deixei de lado alguns pontos importantes, se quiserem acrescentar algo, usem a caixa de comentários.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Wimbledon 2013


Parece que o verde-relva estendeu uma passadeira vermelha para o Djokovic. Os outros três dos quatro jogadores considerados "os big four" vão andar à bulha por um lugar na final, ainda com o Tsonga pelo meio.
Os mais cotados no caminho do sérvio para a final são o Ferrer, esse grande colosso do ténis em relva [ironia], o Del Potro, que depois de mais de um mês num estado de saúde plena apresenta uma forma física invejável [ironia], e o Berdych, este sim sem ironia, pode fazer estragos, já o fez recentemente, na relva terá mais condições para isso.
Um pequeno detalhe: o assumido grande objectivo do Djokovic esta época era o Roland Garros, único slam que ainda não venceu e que deixou mais uma vez escapar. Irá isso afectá-lo psicologicamente?

Do outro lado, começo pelo rei da relva, que finalmente venceu um torneio, mas que a meu ver continua com as mesmas debilidades que tem apresentado este ano: pouca consistência, muitos erros, mas na relva sempre vai dando para tapar os buracos com um bom serviço: esse aqui e ali continua lá. 

O Nadal é sempre uma incógnita na época de relva, mais agora com a gestão física do seu super-joelho . A relva é sempre a mudança mais brusca e repentina do circuito e que por isso é propícia a haver surpresas (que o diga o Nadal o ano passado que foi para casa mais cedo comer Rossois de camarão). Deu-se bem no único torneio de piso rápido que participou em meses, mostrando que está aberto a utilizar uma abordagem mais agressiva e com menos trocas de bola. Estou curioso para ver o Nadal em Wimbledon, embora para mim seja das maiores incógnitas. Não faço a mínima. Pode estar genial. Pode estar horrível.

O Murray, esse, espero-o em plena forma. Aliás, gosto imenso de ver o Murray na relva. É isto que ele quer agora: vencer um Wimbledon. Vou estar atento, como espectador.

Como habitualmente em relva, a ter em atenção as torres e os mais agressivos: Raonics, Gulbis, Isners,  e Janowiczes.

Looking forward.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

(Un)forced errors

"It always makes me smile, when you see the number of unforced errors an oponent has against Rafa. Actually, they're all forced. Cause you're playin' Rafa."

- Comentador da Eurosport Britânica (depois de eu me ter fartado dos comentadores Portugueses e ter mudado o idioma)